Nu

21/08/2010


Despi-me. Ela pareceu a vontade com minha nudez embora seu olhar num primeiro momento tenha sido de certa surpresa.

– Deita de bruços, está bem?

Fiz o que ela mandou. Senti que algo morno e com cheiro doce era espalhado pelas minhas costas:

– Hum, que cheiro gostoso, o que é?

– Um creme pra que minhas mãos deslizem melhor…

Fechei meus olhos para que minhas sensações se concentrassem apenas naquelas mãos quentes e suaves que deslizavam delicadamente pelas minhas omoplatas, pelo meio das costas, descendo pela cintura e subindo novamente ao ponto inicial. Sentia meu corpo relaxar enquanto, ela, sentada em minhas nádegas se movia ao ritmo do vai e vem de suas mãos.

Um delicioso torpor tomou conta de mim, mas por pouco tempo.

– Agora, por favor, apóie-se em mim como se eu fosse uma poltrona.

Apoiei-me nela, a cabeça entre seus seios. Ela massageou meus ombros, desceu suas mãos por meus braços e retornou a nuca. Voltei a me deitar, agora de costas.

Ela se posicionou sobre mim, uma perna em cada lado de minha cintura e lentamente começou uma massagem em meu peito. Comecei a perceber que o torpor dava lugar a outra sensação… Seus dedos, antes profissionais, passaram a atrevidos, rodeando com lentidão meus mamilos, perigosamente e deliberadamente me excitando com vagar.

Senti que meu pau despertava. Eu não queria aquilo, mas foi impossível que ele se mantivesse quieto. Ela foi descendo suas mãos, afagando minha barriga, deslizando até bem perto do meu baixo ventre e voltando novamente ao lugar de origem. Era torturante… Queria que ela fosse até o fim que me afagasse, que me tomasse em suas mãos, mas ela era minha aluna, minha amiga… Eu precisava resistir, mas não encontrava forças: ela sabia o que fazia.

Um tanto embaraçado, coloquei um travesseiro sobre meus olhos, um pouco para distraí-la dos “efeitos” da massagem, um pouco para encobrir o misto de vergonha, tesão e surpresa que deveria, sem dúvida, estar estampado em meu rosto:

– Professor, a luz está incomodando você?

– Não… É que eu prefiro assim.

Ela passou a tocar o interior de minhas pernas. Devagar foi se dirigindo para cima, para o interior de minhas coxas e sutilmente com as pontas dos dedos resvalava sem querer em minhas bolas e na cabeça do meu (já muito bem) acordado pau.

Mesmo assim permaneci com meus olhos fechados. Não sei o porque,mas me dominou um medo infantil de os abrir e quebrar o encanto do momento. Foi então que algo quente e molhado me envolveu a cabeça do pênis. Senti que era abocanhado com vontade, uma boca sôfrega e doce subia e descia, por vezes me engolindo todo, por vezes apenas me envolvendo com delicadeza. Um língua ágil e quente explorou com vagar a fenda, desceu contornando meu pau e voltando a abocanhá-lo com vontade. Mesmo de olhos fechados eu os revirava na órbita…

Agora não havia mais espaço para sutilezas e arrependimentos: meus gemidos que eu segurara por longos minutos saíram por entre meus dentes. Era delicioso sentir aquele calor me envolvendo e… ‘

Subitamente ela parou o que fazia: “ Não, não! – gritei mentalmente – continue! Por favor, não pare.”

De repente a sensação de calor voltou, mas era diferente, tinha uma pressão maior e…

Ouvi um gemido, mas desta vez não partia de mim. Partia dela: devagar ela me guiava para dentro dela. O calor de dentro dela era intenso, mas não foi sem certa dificuldade que fui invadindo aquela caverna úmida. Comecei a arremeter para cima aos poucos e assim, centímetro por centímetro fui avançando. Sentia que ela ficava cada vez mais molhada a medida que ia ganhando mais e mais espaço. Meu pau era envolvido em dobras cálidas tépidas de carne, até que por fim, senti que estava todo dentro dela.

Segurei sua cintura e fui ajudando no movimento dela: para cima e para baixo, para cima e para baixo. A cada metida ela se soltava um pouco mais, procurava o ritmo e me apertava dentro dela.

Meu pau estava melado de sua saliva e de seu mel. Seus seios movimentavam-se ritimadamente enquanto me cavalgava e ela gemia falando baixinho meu nome.

Senti uma pressão maior e ela, gemendo, se largou sobre mim estremecendo. Com o aperto que levei não pude mais me conter e puxando-a toda para baixo, me coloquei todo dentro dela e gozei. Um gozo longo e doce que por muito pouco não me fez soltar um grito. Agarrado a ela senti que meu pau dava arrancos para cima, para dentro dela, como se quisesse possuí-las mais ainda ( se isso fosse possível).

Passada a explosão ela se desvencilhou de mim, levantou, sorriu, se vestiu e com toda a calma saiu do meu quarto sem olhar para trás.

Fiquei eu, sozinho e saciado pensando em quando a veria novamente…